Primeira Viagem
Fomos com a valentina para Terê. Foi mágico chegar com ela lá...
Fiz uma retrospectiva da minha infância e me vi correndo pelo jardim. Me recordei da construção da piscina e do quanto ficamos felizes eu, Quinho e meus primos. Me lembrei da Nena plantando a grama (uma por uma) e da "ajuda" que eu dava plantando uma muda ou outra entre as brincadeiras sempre constantes. Me lembrei da covinha que fiz na terra para colocar o caroço que hoje é um abacateiro imenso. Dos joelhos e cotovelos ralados nas pedras que eu insistia em subir, mas não sabia descer. Dos almoços de sábado quando voinha e voinho vinham da cidade. Da salada temperada com detergente que por descuido dindinha confundiu com vinagre e que gentilmente o voinho disse estar uma delícia. Me lembrei da Rosana e do Rodrigo, (nossos vizinhos e primeiros amigos) procurando os ovos que o Coelho da Páscoa tinha escondido no nosso jardim. Janaina, Alexandre, Luluza, Fre, Andreia, Alessandra e as nossas "discotecas" sempre tão esperadas. A primeira dança, o primeiro beijo e o primeiro namoradinho. Me lembrei dos carnavais, das matinês no Higino e dos Reveillons sempre animados. Dos foundues, da sauna do clube e da "hora do capeta". Da gaúcha Jussara e sua trupe. Das caminhadas intermináveis ao redor do lago de madrugada e de tantas outras coisas que seriam impossiveis descrever aqui. Me lembrei de todas as fases da infância, adolescência e do começo da vida adulta. Por fim, como não podia faltar, me lembrei do velho Breno que com o espeto de picanha em punho ou a cuia de chimarrão na varanda era a alma daquele lugar... e chorei. Chorei de saudade dele e de tudo. Chorei de alegria por todas essas lembranças e esse tanto de historias para contar. Por estar com minha filha naquela casa que me traz tantas lembranças positivas e sempre vai ser uma referência pra mim. Pena que talvez Valentina nunca viva o que vivi ali. Talvez ela nunca tenha exata noção do que aquele lugar representa na minha vida e na minha história, mas a vida é assim: as gerações se sobrepoe, ficam as lembranças, a saudade e a histórias que são passadas de pai para filho ou mãe pra filha. E um dia, quem sabe Valentina vai escrever no blog de seu filho ou filha as impressões e lembranças que ela mesma vai ter de lá. Vai saber...rs. É a vida que segue.
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Um comentário:
Minha irmã,
Só posso dizer "our sweet Valentine's mon"... como é bonito, doce e pleno esse teu estado, tudo que vc escreve sobre nossa pequena. Pena eu não poder estar junto com vcs na estréia de Velentina na serra, na nossa casa que, como vc mesma disse, traz tantas lembranças. Não se esqueça que ela estreou nas futuras lembranças que teremos. Um dia vamos estar sentados na varanda, já com Valentina grande, lembrando dela correndo pela grama...rs... Quem sabe, um dia, ela não terá histórias ainda mais incríveis que as nossas?
Um beijo enorme em vc, na pequena e no Fabi. Sabe o que eu mais gosto nisso tudo? Te ver como mãe e poder acompanhar a evolução dessa relação mãe e filha tão bonita. Parabéns, amores meu!
Quinho
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